Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba, quando nos enganamos; talvez ele muda de direcção.
Mas precisamos de tirar partido dos nossos erros.
Por que é que tudo teria que ser correcto, coerente e sem falhas?
As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela.
Que dói, dói.
Ah!! Isso eu não posso negar.
Dói no orgulho, principalmente.
E quanto mais estamos envolvidos, mais o nosso orgulho dói.
Portanto o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua o seu curso.
O problema é que julgamos o mundo, segundo a nossa própria maneira de olhar e esquecemo-nos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.
Todos somos livres de ver e tirar as nossas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
Às vezes acertamos, outras erramos.
E somos normais assim...
De que adianta ter sempre razão, saber de tudo e no fim o que só nos restar a solidão?
Vida é partilha...
E não há partilha sem humildade, generosidade, amor no coração.
Na escola só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exactamente a mesma coisa.
Se nos fecharmos, se fecharmos a nossa alma, o nosso coração, nada vai entrar.
E será que conseguimos bastar-nos a nós mesmos?
Eu duvido...
Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar...
Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida ensina-nos a sobreviver, a viver sobre tudo e sobretudo.
Nunca duvides do teu poder de sobrevivência.
Se duvidas, cais.
Aprende com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.
Então, afundar ou andar sobre as águas?
Depende de nós, depende de cada um em particular.
Podemos unir-nos em força para ajudar a alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar esta jornada maravilhosa da vida.
Paz e Luz no teu coração!
(Leticia Thompson)
grande verdade...
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