Ir além dos sentimentos de rejeição envolve deixar ir a dependência dos outros para definir a própria identidade. Embora isto seja simples de dizer, frequentemente é difícil de fazer, desde que o ego teve muito tempo para responder de um modo emocionalmente reativo às acções ou não acções dos outros, sem saber que outro modo era possível. Este ego esteve com os seres humanos por um longo tempo, e assim qualquer violação dos seus hábitos envolve determinação, assistida intensamente por uma autêntica experiência de que existe outra maneira de viver. Se a experiência autêntica das “outras maneiras” for suficientemente profunda, o esforço para superar as premissas do ego poderá ser ganho num instante.
O caminho da independência é o caminho do crescimento interior – a compreensão da integridade do ser. Cada ser é capaz de experienciar esta integridade que não depende de circunstâncias externas, mas de uma percepção interior da verdade. A independência é um termo relativo, desde que também somos seres comuns que compartilham energia e as conexões da alma, uns com os outros, que são profundas.
Mas as conexões da alma e ser dependente são duas coisas muito diferentes. A dependência é um vínculo emocional que tem a ver com influências Karmicas que formam a identidade. A conexão da alma é um vínculo positivo, criado a partir do amor e da alegria, onde dois ou mais sentem a sua afinidade e identidade internos do propósito da alma.
O meio de superar a vulnerabilidade à rejeição é o meio de se voltar para o Divino para todas as necessidades, e não apenas para o Divino exterior, mas para o Divino interior.
Acreditem que a sua integridade já existe dentro de vocês e será um ponto de partida para se estabilizarem em relação às respostas do mundo, sejam elas positivas ou negativas. Esta estabilização é uma parte essencial do crescimento espiritual e é muito facilitada por uma conexão regular com o próprio Eu Superior.
A vulnerabilidade ao sofrimento está dentro da tua capacidade de poder de mudar, de te dissolveres na luz da verdade maior. Isto não significa que não haverá alguma tristeza residual quando os propósitos do amor forem desviados por outros, mas que esta tristeza será uma tristeza Divina, baseada na compaixão, nada que se reflita no teu eu pessoal.
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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