Muitas vezes as pessoas dão-te mensagens negativas, pois essa é a forma mais fácil de te manipular. Se alguém está a tentar conseguir alguma coisa procurando fazer-te sentir culpado, pergunta-te: “O que ele quer? Por que está a agir assim?” O simples facto de fazeres essa indagação a ti mesmo impede-te de aceitar silenciosamente as pressões, como se estivesses a dizer: “Sim, sou culpado, devo fazer o que ele manda”.
Muitos pais manipulam os filhos utilizando da culpa apenas porque foram criados assim e não sabem agir de outra forma. Contam até mentiras às crianças só para elas terem menos vontade própria e serem mais fáceis de educar. Ao tornar-se adulta, essa criança continua a ser manipulada por parentes ou amigos, pois não desenvolveu o seu auto-respeito.
Muitas pessoas vivem sob uma nuvem de culpa, sentem-se eternamente erradas, incapazes de darem um passo certo e não param de se desculpar. São pessoas que não se perdoam por algo que fizeram no passado, que se menosprezam pelas coisas desagradáveis que acontecem na sua vida. Se tu és desse tipo, aprende a dizer não e a chamar a atenção daqueles que estão a tentar usar o teu sentimento de culpa para te pedir alguma coisa. Vê bem, não estou a dizer que deves ser brusco ao não aceitares o jogo dos outros; treina para falar com toda a simplicidade: “Não, não posso fazer o que queres”. Não te desculpes, ou estarás a dar ao manipulador a munição de que ele precisa para te forçar a abandonar a tua decisão. Sê incisivo e explica porque achas que a ordem que te foi dada não é correcta. Quando as pessoas perceberem que manipular-te é algo que não vai dar mais resultado, vão parar de tentar. Lembra-te de que os outros só serão capazes de te controlar se tu permitires. É até possível que venhas a sentir-se culpado nas primeiras vezes em que disseres que não, mas tem em mente que negar em favor de ti mesmo é algo que vai ficando cada vez mais fácil com a prática.
Uma aluna minha deu à luz a um menino com uma doença cardíaca congênita. Ela sentia-se culpada porque acreditava que devia ter feito algo de errado durante a gravidez. Infelizmente, a culpa não conserta nada e só causa tristeza e aflição. Fiz essa mulher ver que ninguém era responsável pela enfermidade. Antes de encarnar neste mundo, a alma do filho escolhera essa experiência com o objectivo de extrair ensinamentos para ele mesmo e para a mãe. O meu conselho foi que ela deveria amar muito o bebé, amar muito a si mesma e parar de se culpar por algo que estava fora da sua alçada, criando em torno dela e do filho um ambiente tranquilo e amoroso que possibilitaria uma futura cura.
Se fizeste algo que lamentas, pára imediatamente de te culpares. Se te sentes culpado por algo que fizeste no passado, perdoa-te. Se for possível remediar o erro, não hesites em tomar as medidas necessárias para saná-lo e evita repetir a acção. Sempre que a culpa surgir na tua mente, pergunta-te: “No que ainda acredito sobre mim mesmo?”, “A quem estou a tentar agradar?” Em seguida, presta atenção às crenças da infância que vão emergir.
Agora vamos a uma palavrinha sobre acidentes de automóvel. Em geral, as pessoas que sofrem acidentes abrigam dentro de si um sentimento de culpa num nível muito profundo e têm uma grande necessidade de punição. Sentem que não têm o direito de se defender porque merecem castigo e, então, tornam-se o seu próprio juiz, júri e executor. Se estás constantemente a envolveres-te em acidentes, analisa-te e lembra-te de que chegou a hora de tu te perdoares e assim te libertares da culpa.
Uma senhora idosa que assistiu a um dos meus seminários procurou-me para contar que sentia uma culpa enorme em relação ao seu filho de meia-idade. Filho único, ele sentia-se um homem totalmente retraído. A mãe culpava-se por ter sido muita rígida na sua educação, o que na sua opinião, o levara a essa condição. Expliquei a ela que fizera o melhor possível com o conhecimento e percepção que tinha na época e que o filho a escolhera como mãe antes de encarnar nesta vida. Portanto, num nível espiritual, ele sempre soubera o que estava a fazer. Fiz com que visse também que, ao se culpar, estava a desperdiçar energia com algo que não era capaz de mudar, e aconselhei-a a dizer cada vez que sentisse emergir o sentimento de culpa: “Não, não quero sentir isso. Estou disposta a aprender a amar-me. Aceito meu filho exatamente como ele é”. A lição é sempre amar a si mesmo. Mesmo que não saibamos como nos amar, o simples facto de estarmos dispostos a isso já produz uma diferença. No caso desta senhora, o que precisava era aprender a amar-se a si mesma, e não esforçar-se para curar o filho. Creio firmemente que cada um de nós veio a esta vida para se amar pelo que é. Uma mãe, por mais carinhosa que seja, não pode fazer isso pelo filho.
As religiões organizadas frequentemente são óptimas para fazer as pessoas sentirem-se culpadas. Muitas delas chegam ao exagero a fim de manter os seus fieis na linha desejada, especialmente quando eles são muito jovens. Contudo, um adulto há muito que deixou de ser criança e não tem por que ser mantido numa determinada linha. Ele é capaz de decidir no que deseja acreditar. Sem dúvida, quando toma uma atitude diferente da que foi imposta pela sua religião, a criança que existe nele sentir-se-á culpada. Todavia, compete ao adulto mostrar à criança que existe em qualquer pessoa, que não há motivos justos para ela sentir-se assim.
Quando tu sufocas as tuas emoções crias um caos interior. Ama-te o suficiente para te permitires dar vazão às tuas emoções. Deixa que os teus sentimentos venham à tona. É possível que venhas a surpreenderes-te chorando muito ou tendo um ataque de raiva, de uma maneira que te pareça exagerada. Além disso, é bem provável que tenhas de processar muita coisa velha acumulada no teu interior. Aconselho-te a fazer afirmações que te ajudarão a tornar esse processo mais fácil, mais suave e mais confortável, como:
Eu agora liberto com facilidade todas as crenças negativas.
É agradável para mim mudar.
O meu caminho agora está-se a tornar suave.
Estou livre do passado.
Ao fazer essas afirmações, não julgues os sentimentos que forem emergindo, o que só servirá para empurrá-los ainda mais para o fundo. Se estás a enfrentar um terrível dilema ou a atravessar uma crise, repite constantemente as frases acima e afirma também que estás em perfeita segurança e disposto a sentir as tuas emoções.
O extravasamento dos teus sentimentos por intermédio das afirmações positivas trará mudanças benéficas a tua vida.
(Excerto do Livro "O PODER DENTRO DE TI", Louise Hay) - adaptado
Muitos pais manipulam os filhos utilizando da culpa apenas porque foram criados assim e não sabem agir de outra forma. Contam até mentiras às crianças só para elas terem menos vontade própria e serem mais fáceis de educar. Ao tornar-se adulta, essa criança continua a ser manipulada por parentes ou amigos, pois não desenvolveu o seu auto-respeito.
Muitas pessoas vivem sob uma nuvem de culpa, sentem-se eternamente erradas, incapazes de darem um passo certo e não param de se desculpar. São pessoas que não se perdoam por algo que fizeram no passado, que se menosprezam pelas coisas desagradáveis que acontecem na sua vida. Se tu és desse tipo, aprende a dizer não e a chamar a atenção daqueles que estão a tentar usar o teu sentimento de culpa para te pedir alguma coisa. Vê bem, não estou a dizer que deves ser brusco ao não aceitares o jogo dos outros; treina para falar com toda a simplicidade: “Não, não posso fazer o que queres”. Não te desculpes, ou estarás a dar ao manipulador a munição de que ele precisa para te forçar a abandonar a tua decisão. Sê incisivo e explica porque achas que a ordem que te foi dada não é correcta. Quando as pessoas perceberem que manipular-te é algo que não vai dar mais resultado, vão parar de tentar. Lembra-te de que os outros só serão capazes de te controlar se tu permitires. É até possível que venhas a sentir-se culpado nas primeiras vezes em que disseres que não, mas tem em mente que negar em favor de ti mesmo é algo que vai ficando cada vez mais fácil com a prática.
Uma aluna minha deu à luz a um menino com uma doença cardíaca congênita. Ela sentia-se culpada porque acreditava que devia ter feito algo de errado durante a gravidez. Infelizmente, a culpa não conserta nada e só causa tristeza e aflição. Fiz essa mulher ver que ninguém era responsável pela enfermidade. Antes de encarnar neste mundo, a alma do filho escolhera essa experiência com o objectivo de extrair ensinamentos para ele mesmo e para a mãe. O meu conselho foi que ela deveria amar muito o bebé, amar muito a si mesma e parar de se culpar por algo que estava fora da sua alçada, criando em torno dela e do filho um ambiente tranquilo e amoroso que possibilitaria uma futura cura.
Se fizeste algo que lamentas, pára imediatamente de te culpares. Se te sentes culpado por algo que fizeste no passado, perdoa-te. Se for possível remediar o erro, não hesites em tomar as medidas necessárias para saná-lo e evita repetir a acção. Sempre que a culpa surgir na tua mente, pergunta-te: “No que ainda acredito sobre mim mesmo?”, “A quem estou a tentar agradar?” Em seguida, presta atenção às crenças da infância que vão emergir.
Agora vamos a uma palavrinha sobre acidentes de automóvel. Em geral, as pessoas que sofrem acidentes abrigam dentro de si um sentimento de culpa num nível muito profundo e têm uma grande necessidade de punição. Sentem que não têm o direito de se defender porque merecem castigo e, então, tornam-se o seu próprio juiz, júri e executor. Se estás constantemente a envolveres-te em acidentes, analisa-te e lembra-te de que chegou a hora de tu te perdoares e assim te libertares da culpa.
Uma senhora idosa que assistiu a um dos meus seminários procurou-me para contar que sentia uma culpa enorme em relação ao seu filho de meia-idade. Filho único, ele sentia-se um homem totalmente retraído. A mãe culpava-se por ter sido muita rígida na sua educação, o que na sua opinião, o levara a essa condição. Expliquei a ela que fizera o melhor possível com o conhecimento e percepção que tinha na época e que o filho a escolhera como mãe antes de encarnar nesta vida. Portanto, num nível espiritual, ele sempre soubera o que estava a fazer. Fiz com que visse também que, ao se culpar, estava a desperdiçar energia com algo que não era capaz de mudar, e aconselhei-a a dizer cada vez que sentisse emergir o sentimento de culpa: “Não, não quero sentir isso. Estou disposta a aprender a amar-me. Aceito meu filho exatamente como ele é”. A lição é sempre amar a si mesmo. Mesmo que não saibamos como nos amar, o simples facto de estarmos dispostos a isso já produz uma diferença. No caso desta senhora, o que precisava era aprender a amar-se a si mesma, e não esforçar-se para curar o filho. Creio firmemente que cada um de nós veio a esta vida para se amar pelo que é. Uma mãe, por mais carinhosa que seja, não pode fazer isso pelo filho.
As religiões organizadas frequentemente são óptimas para fazer as pessoas sentirem-se culpadas. Muitas delas chegam ao exagero a fim de manter os seus fieis na linha desejada, especialmente quando eles são muito jovens. Contudo, um adulto há muito que deixou de ser criança e não tem por que ser mantido numa determinada linha. Ele é capaz de decidir no que deseja acreditar. Sem dúvida, quando toma uma atitude diferente da que foi imposta pela sua religião, a criança que existe nele sentir-se-á culpada. Todavia, compete ao adulto mostrar à criança que existe em qualquer pessoa, que não há motivos justos para ela sentir-se assim.
Quando tu sufocas as tuas emoções crias um caos interior. Ama-te o suficiente para te permitires dar vazão às tuas emoções. Deixa que os teus sentimentos venham à tona. É possível que venhas a surpreenderes-te chorando muito ou tendo um ataque de raiva, de uma maneira que te pareça exagerada. Além disso, é bem provável que tenhas de processar muita coisa velha acumulada no teu interior. Aconselho-te a fazer afirmações que te ajudarão a tornar esse processo mais fácil, mais suave e mais confortável, como:
Eu agora liberto com facilidade todas as crenças negativas.
É agradável para mim mudar.
O meu caminho agora está-se a tornar suave.
Estou livre do passado.
Ao fazer essas afirmações, não julgues os sentimentos que forem emergindo, o que só servirá para empurrá-los ainda mais para o fundo. Se estás a enfrentar um terrível dilema ou a atravessar uma crise, repite constantemente as frases acima e afirma também que estás em perfeita segurança e disposto a sentir as tuas emoções.
O extravasamento dos teus sentimentos por intermédio das afirmações positivas trará mudanças benéficas a tua vida.
(Excerto do Livro "O PODER DENTRO DE TI", Louise Hay) - adaptado
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