quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vivendo das Memórias



O teu sofrimento hoje é consequência dos teus actos de ontem; a tua alegria de hoje vem do bem que espalhaste ontem...
Seja como for, nada escapa à Lei do Retorno, não há vítima que não tenha atraído o mal acontecido; não há um ser humano inocente no seu sofrimento.
Trazes memória terríveis, que desconheces do teu passado...
Pesados fardos que aindas carregas, porque não queres perdoar, ou porque ainda não aprendeste o que é perdoar...
O peso que suportas do sofrimento que atraíste, no entanto, não é maior do que a tua capacidade de perdoar e de libertar essas memórias negativas.
Então, porque é tão difícil reconhecer que és o causador de tudo e te libertas de vez do sofrimento, perdoando a todos e tudo e colocando-te humildemente diante do Grande Criador, pedindo para libertar os karmas do sofrimento?

Perdoar parece tão difícil, porque o ser humano ainda não entendeu o seu significado e não entendeu que todo o mal está dentro dele mesmo, gerado por ele, atraído por ele...
No entanto perdoar é tão fácil quanto colher uma rosa no jardim...
Tu deixas de admirar a beleza de uma rosa, só porque enfiaste a mão num dos espinhos?
Não,tu tratas do dedo e pegas a rosa com cuidado para colocá-la no vaso.
Se consegues perdoar uma rosa, qual é a diferença em perdoar um ser humano, semelhante  a ti?
Se a beleza da rosa te comove mais que a dor que o seu espinho te causa, será que não consegues relevar os espinhos do ser humano também, e ver a sua beleza?
Começa agora, entra nas memórias que te estão a causar tristeza neste momento, e observa do que são feitas; depois eleva o teu pensamento ao Divino e pede para liberta-las...
Mergulha no TODO de modo a sentires-te um com todos e diz: "Sinto muito", "Perdoa-me","Amo-te","Sou grato(a)".
Esta é uma técnica poderosa de perdão para libertar as memórias, que causam sofrimentos ao ser humano.
A isto chamamos Ho'oponopono, mas não importam os nomes, nem os rituais, e sim, o modo sincero como tu fazes...
Afinal Somos todos Um!
Pensa nisso!
 
 Luiz António Trevizani

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