quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amigos


A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é a suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.

Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.

Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas, isolando-as.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afecto seguro, fincadas nas terras da alma.

Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres desfaleceria.

Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.

A amizade é fácil de ser vitalizada, pois ela não nasce na Terra. Somos imãs buscando o metal precioso ja trabalhado de outros planos.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao elevo da sua fluidez.

Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.


A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Amigos não são aqueles que nos rodeiam, pois esses são conhecidos, e nem aqueles que nos acompanham, pois estes são colegas. Sao aqueles que nos assistem durante o nosso percurso da vida, das tristezas e das alegrias. Para cada irmão que nos estendem a mao é um dedo de nossa mao que podemos contar: mais um amigo!


(Marcos Artur)

3 comentários:

  1. A nossa liberdade de certa forma começa quando termina a dos outros.
    Há que ter a grandeza de espírito de respeitar a liberdade de cada um em querer abraçar a sua essência, assim como o seu espaço vital.
    Apenas as pessoas que não respeitam isso são justamente apelidadas de egoístas, e naturalmente sendo afastadas das nossas vidas.
    É lamentável criticar alguém desta forma pelo que é, principalmente usando um veículo como este blog.
    Seria mais útil viver a sua própria vida, e celebrar o facto desta pessoa que tanto critica já não fazer parte dela!
    Om Shanti!

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  2. "Celebrar a perda de um amigo?" Eu não disse isso, disse sim "celebrar o facto desta pessoa que tanto critica já não fazer parte dela".
    Porque a um amigo, por maior que seja o erro que cometeu, não se ataca anónima e publicamente desta forma e, nutrindo estes sentimentos negativos, se continua a acompanhar a sua vida de perto.
    Reveja os seus conceitos de amizade e aja como adulto civilizado, em particular.

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  3. Ai a inveja!! :)
    Não podem ver ninguem bem... :)

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