terça-feira, 12 de julho de 2011

A vida Terrena...


Ah! Quantos encaram a vida humana como devendo ser uma festa perpétua, em que as distrações e os prazeres se sucedem sem interrupção! Inventam mil nadas para encantar os seus lazeres; cultivam seu espírito, porque é uma das facetas brilhantes que servem para fazer ressaltar sua personalidade; são semelhantes a essas bolhas efêmeras, refletindo as cores do prisma e se balançando no espaço; atraem os olhares por algum tempo, depois as procurais... e elas desapareceram sem deixar traços. Do mesmo modo, essas almas mundanas brilharam com uma luz que não lhes era própria, durante sua curta passagem terrena, e delas nada restou de útil, nem para os seus semelhantes, nem para elas mesmas.

João Evangelista
Paris, 1866

Livro:            Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos - Ano XI, 1868
                        (nº 2 – fevereiro de 1868)
                        Allan Kardec
                        FEB - Federação Espírita Brasileira

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