Ah! Quantos encaram a vida humana como devendo ser uma festa perpétua, em que as distrações e os prazeres se sucedem sem interrupção! Inventam mil nadas para encantar os seus lazeres; cultivam seu espírito, porque é uma das facetas brilhantes que servem para fazer ressaltar sua personalidade; são semelhantes a essas bolhas efêmeras, refletindo as cores do prisma e se balançando no espaço; atraem os olhares por algum tempo, depois as procurais... e elas desapareceram sem deixar traços. Do mesmo modo, essas almas mundanas brilharam com uma luz que não lhes era própria, durante sua curta passagem terrena, e delas nada restou de útil, nem para os seus semelhantes, nem para elas mesmas.
João Evangelista
Paris, 1866
Livro: Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos - Ano XI, 1868
(nº 2 – fevereiro de 1868)
Allan Kardec
FEB - Federação Espírita Brasileira
Sem comentários:
Enviar um comentário