quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

As Dimensões da Vida


Enquanto começamos um novo ano, nos sentimos como se tivéssemos muito a fazer a fim de mudarmos o mundo e a nós mesmos. Cada novo nível de consciência que alcançamos, abre os nossos olhos para o que está “errado” a nossa volta. Mas é a nossa habilidade em entrarmos num novo nível de vibração energética que nos permite conscientizarmos-nos da nossa desconexão, dos nossos equívocos, erros e escolhas ineficientes. Então o passado corre para nos encontrar e podemos ou reconhecermo-nos como poderosos co-criadores ou sentirmo-nos impotentes por cada etapa que pensamos ter passado. Isto é, como sabemos em que dimensão estamos a viver e onde iremos a partir deste momento: a nossa ascensão para uma vida mais elevada ou a nossa descida para um passado impotente.
A terceira dimensão é a casa do ego e uma dimensão superior é sempre um passo além dele. A vida não tem a ver com superar, destruir ou desmantelar o ego, pois ele serve para um importante propósito. O nosso desafio é levar o ego para as dimensões mais elevadas, transformar o seu pensamento limitado numa parceria espiritual ilimitada com a nossa alma. Quando tentamos destruir o ego, estamos a tentar corrigir algo que não está errado. A transformação não tem a ver com destruição, trata-se de mudar as energias, mudando a forma e criando uma nova vibração. Este processo baseia-se no velho, reconhecendo o seu papel muito importante na nossa vida e estando sempre dispostos a dar outro passo numa nova direcção.
Nós sempre queremos estar num lugar diferente do que aquele em que estamos, especialmente quando este lugar é tão cheio de dificuldades. Mas o lugar em que estamos é aquele que escolhemos, consciente ou inconscientemente e é o nosso ponto de partida para uma vida numa dimensão mais elevada. Podemos apreciar a vida e as suas bênçãos de qualquer dimensão porque a vida numa dimensão mais elevada é um processo espiritual que se reflete no físico. Há muito que acreditamos que estar numa dimensão mais elevada nos afasta do mundo, mas não, apenas nos dá uma perspectiva diferente do mundo.
A dimensão que escolhemos, seja esta a terceira, a quarta, a quinta ou além, é aquela que é adequada para nós. E vamos para lá e para cá, assim às vezes estamos na terceira, então entramos numa mais elevada, então algo acontece que traz à tona os nossos medos, de modo que retornamos à terceira para experienciar e liberar este medo. Então podemos avançar novamente. Mas a cada movimento para trás ou para frente, nós libertamos um pouco mais, então a nossa estadia numa dimensão mais elevada é mais longa e torna-se mais familiar e mais confortável. Eventualmente, aprenderemos que o desapego é necessário para permanecermos numa dimensão mais elevada e enquanto o nosso ego encontra o seu espaço na nossa parceria espiritual, nós encontramos a dimensão que nos faça felizes e entramos na vida poderosa e imperiosa.
Direitos Autorais 2010- Jennifer Hoffman – www.urielheals.com

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